"Welcome to the graveyard of ambition."

Pegue um bom livro, interessante, que consegue não cair em todos os lugares-comuns que são armadilhas do gênero. Pegue dois bons atores, jovens. Pegue uma boa diretora, que acertou bem a mão em Educação (2009).

Então, pegue uma trilha sonora feita para chorar, ou emocionar. Adicione falta de budget para locações. Tire os pensamentos interessantes, mude algumas coisas e partes para adaptar mais ao average viewer, aquele que gosta de coisa digerível e mamão-com-açúcar.

Pronto! Estragar um bom livro como Um Dia, que poderia dar um ótimo filme, fica fácil!
3 Responses
  1. Dai Says:

    E após algum tempo, blog atualizado. :)

    Gostei do livro (apesar de triste), acho que nem te agradeci ainda, né? Obrigada pelo livro e pelo bilhete!

    Pensando seriamente se devo assistir o filme ou não. Devo manter a memória que criei de "Um Dia" e não arriscar o filme? E a curiosidade, onde fica? :P
    Pra quem leu "Um amor pra recordar" e ainda viu o filme (ambos ruins), acho que não vou perder tanto assim assistindo "Um Dia". Depois te conto... ;)


  2. Anônimo Says:

    O filme matou o livro, concordo. Mas pelo menos teve uma cena que foi tão emocionante quanto no livro. Depois que eles brigam no restaurante, quando já estão na rua, ele pede desculpas e ela solta a frase mais brilhante de toda a história:

    Emma: I love you, Dex, so much. I just don't like you anymore. I'm sorry.

    Acho que o único filme que eu gostei tanto quanto o livro foi "A Insustentável leveza do ser". Apesar do livro ter vários capítulos só de pensamentos e histórias paralelas, impossíveis de serem transpostos para as telas, achei que o filme conseguiu captar com muita fidelidade o íntimo das personagens. Mas na maioria das vezes o filme é muito diferente, um choque...

    I wish I could just talk to you, it´s been years and I miss it so much.


  3. Anônimo Says:

    Este blog é incrível!