"Right, crikey."

Mark Darcy: I don't think you're an idiot at all. I mean, there are elements of the ridiculous about you. Your mother's pretty interesting. And you really are an appallingly bad public speaker. And, um, you tend to let whatever's in your head come out of your mouth without much consideration of the consequences... But the thing is, um, what I'm trying to say, very inarticulately, is that, um, in fact, perhaps despite appearances, I like you, very much. Just as you are.


Bridget: You once said you liked me just as I am and I just wanted to say likewise. I mean there are stupid things your mum buys you, tonight's another... classic. You're haughty, and you always say the wrong thing in every situation and I seriously believe that you should rethink the length of your sideburns. But, you're a nice man and I like you. If you wanted to pop by some time that might be nice... more than nice.

* * *

A gente tem mais é que aprender a ver essas coisinhas, saber relevar, adaptar, mudar e, mais importante, ter a capacidade não só de dizer e mostrar como o "Just as you are", mas também de ver isso nos outros para com a gente - se deixar acreditar na fala.

"You've blown out my light."

Philip Seymour Hoffman é um baita ator, isso não deveria ser novidade pra ninguém que gosta de cinema. Capote, apesar de ser um filme relativamente fraco, se mantém nas costas dele, numa atuação de dar medo, especialmente quando se compara o ator ao escritor, nas filmagens reais. Meu primeiro contato consciente com ele foi em Quase Famosos, como Lester Banggs, e já assustava, eu sou fã do filme, pé direito. Mas hoje ele me surpreendeu.

Maryl Streep está mais velha, fato, e sabe encarnar uma megera como poucos, porque no fim das contas você se pega não odiando a personagem dela, como em O Diabo Veste Prada, que foi meio nhé. Mas eu ainda me lembro dela novinha em A Casa dos Espíritos, ou em Adaptação, e suspiro, até porque ou ela me fez gostar mais ainda do filme, ou o filme me fez cair de vez por ela. Mas não é um caso de MILF, é diferente.

Os dois juntos em Dúvida, bem bom, que eu fui ver hoje, enchem os olhos, especialmente quando você tira os outros da cena que, coitados, ficam quase que como empecilhos, sem tirar os méritos de Amy Adams, super bem no filme também. As duas cenas dos dois na sala da diretora, sem fazer spoiler, me pararam e me fizeram ter uma coisa meio mixed emotions que me assustou, mesmo.

Veja bem: eu sou babão pela Maryl Streep, e ela esnobando num papel que levanta certas indignações me fez ver, nela, a minha mãe. Ao mesmo tempo, admiração e raiva? Amor e ódio? Fiquei meio aturdido, e me perguntando se um dia na vida eu vou ver minha mãe chorando, fazendo uma confissão, num banquinho ao pé de uma árvore.